segunda-feira, 18 de março de 2019

UNICK FOREX - DOBRE SEU INVESTIMENTO EM 6 MESES


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Todos os meses eu vou sacar esses R$400. Até bater o teto de ganhos do meu pacote, qual seja, R$2,400
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A sustentabilidade da Unick, vem das suas operações no Mercado Financeiro, em estratégias como, Day Trading, Buy and Hold e Arbitragem de Criptomoedas é dai que a empresa consegue o lucro pra pagar seus sócios.
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Qual a legalidade do negócio? A Unick possui um certificado internacional, o LEI (Identificador de Entidade Legal), um identificador que diz a conduta de que toda empresa que atua no Mercado Financeiro, precisa ter, certificado pela Bloomberg e regulamentado pela FCA
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Sendo que no ramo de Marketing de Rede, é a primeira.

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quinta-feira, 6 de julho de 2017

quinta-feira, 7 de abril de 2016

maneiro !


sábado, 14 de março de 2015

Quem é Zyzz ?





Depois de ter se formado no colegial e sempre conhecido como o garoto extremamente magro e viciado em jogos RPG, Zyzz finalmente decidiu mudar de vida. O próprio Zyzz disse que sempre reparou o jeito com que as meninas olhavam para os "caras" grandes e toda a presença que eles tinham e decidiu alcançar este status. Logo ele, incentivado por seu irmão (Chestbrahh) que já treinava, passou a frequentar o ginásio junto com ele e vendeu todas as suas contas em jogos para gastar com suplementos e academia.
Zyzz começou a aprender sobre nutrição e treinamento e aplicá-lo à sua busca de se tornar "grande". Depois de cerca de 2 anos, Zyzz ganhou um visual musculoso e definido, nessa época ele já postava vídeos na internet mas foi no final de julho de 2011 que ele teve mais atenção da mídia em geral quando o The Sydney Morning Heral publicou um artigo sobre a prisão de seu irmão mais velho, Said Shavershian(Chestbrahh), por posse ilegal de esteróides anabolizantes, porém o que chamou a atenção foi o físico impressionante que zyzz já possuia.
Com atenção da mídia e diversas visualizações e fãs em seus vídeos na internet e redes sociais, zyzz se tornou uma celebridade na internet e passou a ser seguido e admirado por muitos, logo zyzz lançou seu livro chamado Bodybuilding Bible (Bíblia do fisiculturismo) que relatava todo seu aprendizado durante seus 4 anos de treino e também se tornou modelo fitness e lançou sua própria linha de roupas e sua própria marca de suplemento protéico, intitulado "Protein of the Gods" (Proteína dos Deuses).
Com sua trajetória de superação Zyzz se tornou uma inspiração para muitos, alcançou o patamar de se tornar um mito, uma pessoa inspiradora para muitos.
Em 5 de Agosto de 2011 (22 anos), Zyzz sofreu um ataque cardíaco em uma sauna, enquanto estava de férias em Bangkok, Tailândia. Ele foi levado para um hospital, onde os médicos não conseguiram reanimá-lo. Sua família e amigos colocaram a notícia de sua morte no Facebook . Sua morte foi confirmada na terça-feira, 9 de agosto, pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros e Comércio (DFAT). A autópsia revelou um defeito cardíaco congênito não diagnosticado previamente. A família afirmou que ele havia mostrado vários sintomas menores nos meses que antecederam a agosto, incluindo pressão alta e falta ocasional de respiração. Ele tinha um histórico familiar de problemas cardíacos. Segundo o The Sydney Morning Herald, a morte Zyzz foi o sexto tema mais procurado relacionado a mortes na Austrália, em 2011. Antes de sua morte, Zyzz tinha postado um vídeo de si mesmo em uma rede social, que viria a sair no programa 18 Nine Notícias "Notícias Vídeos Melhores do Ano" para 2011. As estatísticas do Google mostraram que ele estava entre os nomes mais procurados no Google, numeração igual a da primeira ministra da Austrália, Julia Gillard, e três vezes maior do que o líder da oposição, Tony Abbott. No festival do Dia de Campo em 2012, em Sydney, as pessoas estavam vestidas como clones de Zyzz, como forma de homenagem. Seu irmão criou um vídeo tributo de 19 minutos para o seu irmão Zyzz, intitulado "Zyzz - O legado" que foi "trending nas paradas" no YouTube desde postado em 29 março de 2012. A pagina de Zyzz no Facebook teve uma sequência de 60.000 fãs antes de sua morte. Em abril de 2012, The Daily Telegraph informou que a mesma página, que agora tem mais de 300.000 fãs, ainda continua a atrair um grande número de seguidores quase um ano após sua morte, e sem dúvidas seu legado continuára crescendo e jamais será esquecido.

Medidas do Zyzz



Uma das maiores curiosidades que se gira em torno do Zyzz é " Quais as medidas de zyzz?". Com base em artigos e em fóruns conseguimos algumas informações das medidas de zyzz ! não temos 100% de certeza por que até ele mesmo nunca mencionou em seus videos, zyzz sempre manteve seu físico seco, e talvez seja o objetivos de todos na musculação manter o shape seco e denso! .

Veja as Principais medidas de Zyzz em seu Auge, ou seja pouco antes de falecer eram: 

Peso 93 kg (205lb)
Altura 1,87m
Braço 45cm 
Pernas 65cm
Panturrilhas 39 cm

Prestem atenção, Vai ter gente se achando " yeahhh tenho as mesmas medidas que o zyzz.." "tenho mais medidas que o zyzz , sou maior que ele "... Zyzz tinha essas medidas e era seco e denso , quando você é definido seu corpo aparentar ser maior, por que as linhas dos músculos ficam desenhados sobre sua pele! 
Então se você tem 45 de braço e não e definido, não conte vantagens, por que para definir você teria que perder uns 2cm a 3 cm de braço só de retenção!

quarta-feira, 11 de março de 2015

Por que a amplitude de movimento é tão importante?


Muitas pessoas não compreendem por que se fala tanto na importância da amplitude de movimento dos exercícios. Veja o motivo neste artigo!



O treinamento de força nos reserva uma série de questões importantes, que precisam ser sempre analisadas na prescrição dos exercícios. Isso por que a correta utilização das variáveis irá trazer melhores resultados. Por variáveis, temos de entender que não é apenas a carga o fator principal, mas também a questão do tempo de recuperação, velocidade de execução e amplitude de movimento. Esta última, é um tema em partes controverso, mas que tem relação direta com o sucesso de seu treino.
Por que a amplitude de movimento é tão importante?
Para estabelecer uma linha de pensamento, vou focar a questão da amplitude de movimento e por que ela é importante, para os objetivos de hipertrofia e de emagrecimento. Isso é importante, pois campos como a reabilitação e o treinamento desportivo, tem visões e pareceres diferentes.
Por amplitude de movimento, devemos entender que é segundo Pereira ( 2009)
uma variável que tem a capacidade de influenciar diretamente sobre a carga de treinamento, sendo que essa influência pode ser visualizada nos componentes, como o volume e a intensidade do treino”. Em termos de biomecânica, a amplitude de movimento diz respeito a trajetória que o braço de alavanca realiza. Para ficar mais fácil compreender, imagine o exercício de rosca direta com halteres. Neste movimento, que basicamente é uma flexão de cotovelo, o seu braço de alavanca (estrutura móvel que sustenta o movimento) é o seu antebraço. Quanto menor a trajetória deste braço de alavanca, menor a amplitude de movimento.
Agora que ficou mais claro o que é a amplitude de movimento, chegou a hora de falar de sua importância!
Amplitude de movimento, o que ela influencia em seu treinamento?
Falar da amplitude de movimento e de sua importância, só será possível se compreendermos de maneira mais adequada a contração muscular. Basicamente, a contração muscular acontece com o deslizamento de estruturas, que são chamadas de actina e miosina. Quanto maior a amplitude do movimento, dentro dos limites de segurança de cada articulação, maior será o deslizamento destas estruturas. Isso irá causar, juntamente com a sobrecarga externa, maiores microlesões. Além disso, com maiores amplitudes, o tempo de tensão sobre determinado músculo aumenta consideravelmente. Some estes dois fatores e terá um músculo com muito mais microlesões.
Isso explica o fato de que com amplitudes reduzidas, é possível utilizar muito mais peso em determinado exercício. Isso explica o porquê de em determinadas situações do esporte, os atletas realizarem exercícios em amplitudes reduzidas, pois isto gera um aumento de força. Porém, em termos de hipertrofia, as amplitudes reduzidas surtem muito menos efeito.
Neste sentido, muitos estudos já foram realizados, com o intuito de verificar em qual ponto a amplitude de movimento é mais importante para a obtenção de bons resultados em termos de força.
Pinto et al. Realizou uma pesquisa onde buscou verificar os efeitos de diferentes amplitudes no exercício de rosca direta. O estudo contou com 2 grupos distintos, um com amplitude completa do movimento e um com amplitude parcial. O quesito força aumentou praticamente de maneira igual para ambos os grupos, mas a hipertrofia do bíceps braquial foi 23% maior no grupo que realizou o movimento mais amplo.
Nosaka e Sakamoto (2001) realizaram um estudo também com o movimento de flexão de cotovelo. Neste, os avaliados realizaram exercícios em diferentes angulações para cada braço. Em um braço os ângulos foram de 50º a 180º e o no outro de 100º a 180º. Os voluntários usaram a primeira angulação num braço e no outro a segunda. Para que o estudo fosse mais fidedigno, foram utilizadas máquinas isocinéticas. Ao final do estudo, os dados apontaram mais trabalho mecânico (força x deslocamento) no braço que realizou a angulação de 50º a 180º. Já no movimento mais amplo, houve maiores alterações bioquímicas.
Já em um estudo de Lima et.al. (2012), o grupo de pesquisadores buscou avaliar a influencia da amplitude de movimento sobre a hipertrofia, a força e o número total de repetições no exercício supino reto. Participaram do estudo, 24 homens treinados. Estes foram divididos em dois grupos, sendo que um realizava os movimentos com amplitude parcial e o segundo, com amplitude total. O número de repetições foi consideravelmente maior no grupo que realizou repetições parciais (13%). Já o aumento de força, foi praticamente igual. O número de repetições do grupo que realizou o movimento em amplitude máxima, foi 32% menor.
O que fica claro com todos estes estudos e com o que a fisiologia nos explica, é que a amplitude de movimento é muito importante, desde que respeite as amplitudes de cada articulação, para que não venha a ter lesões. Além disso, em fases de base ou de volta aos treinos, onde o enfoque maior é a volta da condição física, é possível usar amplitudes menores, pois além delas atuarem diretamente na melhora da força, ainda teremos uma sobrecarga menor na articulação. Mas isso vai depender do planejamento e da periodização de cada um.
O que é certo é que exercícios feitos em amplitudes de movimento corretas, tem muito mais efeito sobre a hipertrofia. Por isso, além do trabalho de força, o aumento da flexibilidade é fundamental, pois é ela que dará o suporte para amplitudes mais elevadas. Bons treinos!
Referências:PINTO R.S., et al. Effect of Range of Motion on Muscular Strenght . Journal of Strenght Cond. 2012
LIMA,Fernando Vitor. Efeito da amplitude de movimento no número máximo de repetições no exercício supino livre. Rev. bras. Educ. Fís. Esporte, São Paulo, v.26, n.4, p.571-79, out./dez. 2012.
NOSAKA K & SAKAMOTO K. Effect of joint angle on the magnitude of muscle damage to the elbow flexors. Med Sci Sports Exerc. 2001

Até onde devo descer a barra no supino reto?


É muito comum encontrarmos pessoas que executam o supino reto de maneira incorreta, o que além de diminuir a qualidade do movimento e os resultados, ainda compromete sua saúde articular e muscular. Veja neste artigo, até onde você deve descer a barra do supino.




Toda segunda-feira (dia internacional do supino), as academias tem verdadeiras filas, geralmente de homens, que buscam treinar seus peitorais. O supino reto é provavelmente um dos exercícios mais utilizados para o treinamento do peitoral maior, por diversas razões, como possibilidade de variações, controle do movimento, intensidade e utilização de carga. Mas ao mesmo tempo, apesar de parecer um exercício simples, o supino reto pode trazer algumas complicações se não for executado corretamente.
Ate onde devo descer a barra no supino reto
E quando pensamos na execução do supino reto, a amplitude do movimento é fundamental. Não falo em amplitude como algo relacionado ao maior arco de movimento, mas sim como uma trajetória que seja ótima para o desenvolvimento da musculatura alvo. E isso, traduzido em termos práticos, tem relação direta com a questão de até onde devo descer a barra no supino reto.
Antes de falarmos mais especificamente disto, precisamos entender que o supino reto é um exercício composto por dois movimentos articulares. O ombro realiza o que chamamos de abdução horizontal e o cotovelo realiza uma flexão. Como a maior carga ocorre em cima da articulação do ombro e é ela que irá determinar até onde a barra desce, temos que avaliar este movimento com enfoque neste complexo articular.

Até onde descer a barra do supino? Veja o que seus ombros suportam.

Veja a seguinte situaçãoQuando realizamos o exercício de supino reto, nossas costas estão apoiadas no banco, o que gera uma pressão sobre o tronco, através da gravidade. Some este fato a questão da carga externa utilizada e você terá uma pressão ainda maior na região do tronco.
Com isso, suas escápulas ficam praticamente imóveis, pois a pressão da gravidade e da carga, tendem a impedir a movimentação natural delas. Assim, quando realizamos o supino reto e o ombro chega a amplitude de 90 graus na fase excêntrica (descida), temos os cotovelos mais ou menos na altura do banco, ocorre o seguinte.
Para que você desça mais a barra, passando da amplitude de 90º, sua escápula precisaria produzir um movimento de adução. Até ai tudo certo, não é? Nem tanto. Para que as escápulas possam ser aduzidas, elas teriam de “escorregar” no espaço que fica entre as costelas e o banco. Porém , com a pressão causada pela soma da gravidade e da carga, este espaço acaba não existindo, o que impossibilita tal movimento.
Mas então como é que você consegue descer além de 90º? Muito simples! Para que o movimento de abdução horizontal possa de fato continuar, sem o auxílio das escápulas, a parte anterior da sua articulação do ombro precisa ser estirada. É esta parte da articulação gleno-umeral que permite que você desça além dos 90º em uma abdução horizontal, sem o auxílio das escápulas.
De uma maneira geral, este complexo articular até aguenta o “tranco” de alguns movimentos. O problema é que com o passar de várias sessões de treino, esta capsula articular irá começar a apresentar certa frouxidão (afinal ela é constantemente estirada). Sabe o resultado disso? Instabilidade e desequilíbrio com a porção anterior da articulação gleno-umeral.
Essa instabilidade articular aumenta consideravelmente os riscos de você desenvolver uma lesão neste exercício. Mas isso não irá ocorrer apenas pela realização do supino reto, mas também pelo fato de que grande parte dos movimentos feitos no treinamento de MMII, utilizam fortemente este complexo articular.
Então, pode acontecer algo relativamente comum, que é o desenvolvimento de uma lesão que não tenha relação direta com determinada execução de outro movimento, mas sim pela frouxidão ligamentar e principalmente, pela instabilidade.
Neste ponto, muitas pessoas devem estar questionando como irão conseguir um bom estiramento muscular, sem passar da linha de 90º do movimento. Pois bem, o supino reto não é um movimento indicado para quem busque as maiores amplitudes do peitoral maior, pelos motivos já citados. Isso por que pelo fato de ele ser um movimento de cadeia cinética fechada (as mãos estão fixas a uma barra) ele acaba não tendo uma grande amplitude (Campos, 2000).
Abaixo um vídeo com a execução próximo dos 90°


Mas então, qual o exercício mais indicado para obter um máximo estiramento do peitoral maior? O Crossover, por exemplo, tem esta característica. Isso por que ele é feito em cadeia cinética aberta, mas principalmente por que ele não tem apoio para as costas.
Mas então o supino não é bom para este tipo de treino? Claro que é! Apesar de ter uma amplitude reduzida em relação a alguns outros exercícios, o supino reto pode ser feito com elevadas intensidade de treino, fator fundamental para a hipertrofia.
É importante também considerar que outros exercícios que são feitos através de uma abdução horizontal, tem as mesmas explicações. O voador (Peck Deck), também apresenta as mesmas características, assim como o supino com halteres. 

Mas então tudo o que você viu sobre o supino reto até hoje estava errado?

Mesmo grandes profissionais de educação física utilizam o supino com o máximo de amplitude possível. Como já mencionei, isso pode ser lesivo por causar uma frouxidão ligamentar e instabilidade.
Porém, com o devido fortalecimento, é possível minimizar quase que 100% tal frouxidão ligamentar e instabilidade. Isso mostra o quanto o treino de deltoide e principalmente, de manguito rotador é importante. Além disso, uma melhora da flexibilidade permite que esta amplitude seja alcançada com riscos reduzidos de lesão.
Veja que parece que estou me contradizendo, mas na verdade, quero deixar claro que não existem exercícios contraindicados e sim pessoas que não devem executá-los. Um iniciante, por exemplo, deveria seguir o que mencionei acima, de buscar uma amplitude menor, para que não sobrecarregue sua articulação gleno-umeral. Já pessoas que já treinem a um bom tempo e tenham um bom nível de desenvolvimento físico, podem vir a executar o supino da maneira mais conhecida.
Isso mostra o quanto é importante ter um bom acompanhamento profissional em seu treino, pois dentro de cada individualidade, será preciso alterar questões ligadas a execução e a seleção dos exercícios. Por isso, sempre procure ter um bom treinador ao seu lado! Bons treinos!
Referências:Campos, Maurício de Arruda. Biomecânica da musculação- Rio de Janeiro, editora Sprint, 2000

terça-feira, 3 de março de 2015

Método Agonista-Antagonista na musculação, aprenda a utilizá-lo


Existem muitos métodos de treinamento na musculação, sendo que em grande parte, eles têm como objetivo estimular ao máximo as fibras musculares. O método agonista-antagonista é um deles, veja mais neste artigo



Apesar de muitas pessoas acreditarem que a musculação é algo linear e que segue sempre a mesma receita, temos uma série de variáveis e situações que precisam ser levadas em conta na montagem do treino. Além de aspectos de controle de carga, volume-intensidade, execução e objetivos, é necessário avaliar questões como rotina do praticante e suas individualidades. Neste sentido, alguns métodos como o agonista-antagonista, permitem que seja possível trabalhar músculos grandes com eficiência e rapidez.
metodo treino agonista antagonista na musculacao
Este é um método de treinamento que foi amplamente utilizado nas décadas de 80 e 90 e que hoje não é mais tão conhecido. Apesar de algumas limitações do ponto de vista metodológico, o método agonista-antagonista permite algumas possibilidades de trabalho que são bem interessantes em determinados casos. Não que toda e qualquer pessoa vá conseguir excelentes resultados com este método, mas quando aplicado no contexto correto, ele pode ser muito eficiente.

Método agonista-antagonista, veja como ele funciona

Antes de falarmos mais especificamente deste método, precisamos entender o que são músculos agonistas e antagonistas.
- Músculo agonista: é o músculo que atua como motor primário do movimento e é o mais ativado durante determinado exercício.
- Músculo antagonista: é o músculo que se opõe ao movimento realizado e seu relaxamento é que vai permitir que o movimento principal aconteça.
Sabendo disso, o princípio básico do método agonista-antagonista é de trabalhar um determinado grupamento muscular e na sequencia, sem pausas, trabalhar com o músculo antagonista.
Além das possibilidades mostradas neste vídeo, onde inicialmente é feito um trabalho sobre os músculos isquiotibiais, para em sequencia, trabalhar com o quadríceps, temos outras variações:
- Bíceps e tríceps;
- Peito e dorsais;
- Abdominal e lombar;
Divisões de Treinos como ABC, ABCD ou ABCDE, costuma-se utilizar esse método de treinamento.
Existem grandes vantagens neste tipo de trabalho, como diversos estudos apontam. Em um estudo publicado por Paz (2014), foram estudados os efeitos do treino no método agonista-antagonista, comparado ao método tradicional. Deste estudo participaram 10 homens bem treinados. Foi possível verificar não apenas uma maior ativação dos músculos alvo (latíssimo do dorso e peitoral maior, porção clavicular), como também o tempo total de treino foi reduzido.
Já em um estudo de Nobre (2010), foram comparados os resultados do método agonista-antagonista em 8 homens treinados, para os movimentos de extensão e flexão de joelho. Ao final do estudo foi possível verificar melhoras significativas no aumento das repetições máximas, quando utilizado tal método.
Mas então todos devem usar este método? Depende! Existem uma série de situações que precisam ser levadas em conta. Basicamente este método produz uma elevada intensidade e em muitos casos, a depletação quase que completa do glicogênio e da creatina quinase.
Isso por que o volume de cada série é bastante elevado, o que faz com que nem todas as pessoas consigam bons resultados. Entenda que quando falo em volume da série não é a mesma coisa do que volume total de treino.
Além disso, em músculos maiores, como é o caso dos músculos das coxas, dorsal e peitoral, muitas vezes não é muito fácil atingir uma elevada intensidade.
No geral, o método agonista-antagonista é bastante eficiente, não apenas para a hipertrofia, mas também para o emagrecimento. Porém, é preciso de um bom planejamento para saber qual o momento certo para utilizá-lo, já que quando mal aplicado, ele pode vir a ser menos eficiente.
Por exemplo, se o controle das cargas não for bom, um dos músculos trabalhados receberá mais estímulos do que o outro. Com isso, é fundamental a alternância do músculo que é trabalhado por primeiro e que graças a isso, terá maior capacidade de geração de força.
Agora, quando o método agonsita-antagonista é bem executado, os resultados são muito interessantes. Além do elevado trabalho muscular, este método ainda permite uma grande economia de tempo, pois o tempo total da sessão diminui consideravelmente, o que corrobora com a ideia de intensidade elevada. Mas isso se aplica apenas a pessoas com um nível básico de treinamento e não para iniciantes. Bons treinos!
Referências:PAZ, Gabriel. Et.al. Efeito do método agonista-antagonista comparado ao tradicional no volume e ativação muscular. Rev Bras Ativ Fis e Saúde • Pelotas/RS • 19(1):54-63 • Jan/2014
NOBRE, Marcelo. Et. AL. INFLUÊNCIA DO MÉTODO AGONISTA-ANTAGONISTA NO DESEMPENHO DO TREINAMENTO DE FORÇA PARA MEMBROS INFERIORES. Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício, São Paulo, v.4, n.22, p.397-401. Julho/Ago. 2010

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Treino para Peitoral – Os melhores exercícios para peito em vídeo-aulas


Quando falamos em peitorais sempre imaginamos alguém fazendo supino, ou mais precisamente o supino reto em uma academia, mas para se trabalhar esta região do corpo de forma correta.
Existe uma série de exercícios que se dividem os músculos peitorais em três partes: superior, médio e inferior. Claro que para cada corpo, cada formação muscular, deve-se utilizar um tipo de treino, e neste texto será possível reconhecer qual será ele.
Desta forma iremos explicar neste artigo cada exercício destes: como devem ser realizados, qual seu objetivo específico, e com vídeos será possível conhecê-lo na prática.
Vale lembrar que não são necessários muitos tipos de exercício para cada região do peitoral, e sim os melhores a fim de maximizar e desenvolver de forma mais objetiva, e de certa maneira, mais fácil, os músculos peitorais.
  • SUPERIOR
Supino Inclinado
Supino Inclinado com Halteres
Crucifixo Inclinado com Halteres
  • MÉDIO
Supino Horizontal (“Reto”)
Supino “Mãos aproximadas”
Flexões em solo
Repulsões em barras paralelas (“Dips”)
Supino com Halteres
Crucifixo com halteres
Crucifixo no Aparelho
Crucifixo em Pé com Polia
Pull-over com Halteres
Pull-over com Barra
  • INFERIOR
Supino Declinado
Declina com Halteres
Crucifixo Declinado
Abaixo você encontrará uma explicação detalhada de cada um dos exercícios citados:

Exercícios para parte média do Peito

Supino Horizontal (“Reto”)

Posicionamento:
- Corpo deitado em um banco horizontal (daí o nome);
- Pés totalmente apoiados no chão;
- Glúteos em contato com o banco;
- Mãos segurando a barra além da distância dos ombros.
Execução:
- Descer a barra devagar, inspirando;
- Movimento de retorno, expirando apenas ao chegar com a barra na posição anterior.
Músculos envolvidos:
- Peitoral maior, peitoral menor, tríceps, feixe anterior do deltóide, serráteis anteriores e o
coracobraquial.
Obs.: o mesmo resultado é atingido com o supino realizado em aparelho especifico (sentado) ou no multi exercitador, usados normalmente para iniciantes atingirem a carga mínima para a prática com barra livre.

Supino “Mãos aproximadas” ou Tríceps Supinado

Posicionamento:
- Corpo deitado em um banco horizontal (daí o nome);
- Pés totalmente apoiados no chão;
- Glúteos em contato com o banco;
- Mãos segurando a barra com distância de 10 a 40 centímetros entre as mesmas.
Execução:
- Descer a barra devagar, com os cotovelos abertos (trabalhando bem os músculos do tríceps), inspirando;
- Movimento de retorno, expirando apenas ao chegar com a barra na posição anterior.
Músculos envolvidos:
- Peitoral maior, vasto medial do tríceps, vasto lateral do tríceps e a porção longa do tríceps.
Obs.: por desenvolver os músculos do tríceps de forma bem forte, este exercício é comumente adicionado a treinos específicos de braço. Também pode ser realizado no multi exercitador, normalmente para iniciantes, até atingirem a carga mínima para a prática com barra livre.

Flexões em solo

Posicionamento:
- Corpo deitado de frente ao chão;
- Braços estendidos;
- Mãos no chão, na direção dos ombros ou além;
- Pés juntos.
Execução:
- Descer a parte superior do corpo em direção ao chão, tendo cuidado para não curvar a
lombar, inspirando;
- Subir realizando o movimento contrário, até os braços ficarem esticados ao máximo,
expirando no final.
Músculos envolvidos:
- Peitoral maior, feixe clavicular do peitoral maior, tríceps, feixe anterior do deltoide e o
ancôneo.
Obs.: este é um exercício ótimo para exercitar peitorais e tríceps, além de ser possível realizá-lo
em qualquer local.

Mergulho em barras paralelas (“Dips”)

Posicionamento:
- Corpo levemente inclinado para frente;
- Braços estendidos;
- Mãos nas barras paralelas;
- Pernas flexionadas e pés cruzados para melhor equilíbrio.
Execução:
- Descer flexionando totalmente os braços, deixando o peitoral na linha das barras paralelas,inspirando;
- Subir realizando o movimento contrário, até os braços ficarem esticados, expirando no final.
Músculos envolvidos:
- Peitoral maior, ancôneo, vasto medial do tríceps, porção longa do tríceps, vasto lateral do tríceps e feixe anterior do deltóide.
Obs.: quanto mais o corpo estiver inclinado para frente, mais será trabalhado o peitoral, e
quanto mais o corpo estiver ereto, mais solicitados serão os tríceps. Pode ser executado em aparelho específico, também levando em conta a observação anterior.

Supino com Halteres

- Corpo deitado em um banco;
- Pés totalmente apoiados no chão;
- Glúteos em contato com o banco;
- Braços esticados com as mãos segurando os halteres lado a lado.
Execução:
- Descer os halteres até a linha do peitoral, flexionando os braços, inspirando;
- Movimento de retorno, expirando apenas ao chegar com os halteres na posição anterior.
Músculos envolvidos:
- Peitoral maior, tríceps, feixe anterior do deltóide e ancôneo.
Obs.: este exercício é indicado quando se pretende o alongamento dos peitorais maiores.

Crucifixo com halteres

Posicionamento:
- Corpo deitado em um banco (quanto mais estreito melhor para a execução);
- Pés totalmente apoiados no chão;
- Glúteos em contato com o banco;
- Braços esticados com as mãos segurando os halteres lado a lado.
Execução:
- Descer os halteres até a linha do peitoral, com os braços levemente flexionados, inspirando;
- Movimento de retorno, expirando apenas ao chegar com os halteres na posição anterior.
Músculos envolvidos:
- Peitoral maior.
Obs.: exercício indicado para expandir o peitoral, pois aumenta a elasticidade muscular da
região torácica. Não deve ser realizado com muito peso.

Crucifixo no Aparelho (Peck Deck)

Posicionamento:
- Corpo sentado no aparelho
- Pés totalmente apoiados no chão (ou no apoio do aparelho se houver);
- Braços abertos e flexionados a 90 graus;
- Antebraços e punhos relaxados.
Execução:
- Inspirar e levar os braços ao ponto máximo de aproximação;
- Expirar e realizar o movimento de retorno.
Músculos envolvidos:
- Peitoral maior, feixe clavicular do peitoral maior, coraco-braquial e cabeça curta do bíceps.
Obs.: exercício recomendado para iniciantes, até adquirirem força para realização mais
complexa.

Crucifixo em Pé com Polia (CrossOver)

Posicionamento:
- Corpo em pé, levemente inclinado para frente;
- Pernas e pés levemente afastados;
- Braços aberto e levemente flexionados com as mãos nos pegadores.
Execução:
- Inspirar, descer as mãos fechando os braços até tocar os pegadores;
- Expirar e retornar a posição inicial sem flexionar os braços.
Músculos envolvidos:
- Peitoral maior e feixe clavicular do peitoral maior.
Obs.: pode haver o cruzamento das mãos na posição final, exigindo mais da parte externa do peitoral.

Pull-over com Barra

Posicionamento:
- Corpo deitado em um banco horizontal;
- Pés totalmente apoiados no chão;
- Braços esticados para cima;
- Mãos segurando a barra na direção dos ombros.
Execução:
- Inspirar e descer a barra para trás da cabeça;
- Expirar e realizar o movimento de retorno.
Músculos envolvidos:
- Peitoral maior, serrátil anterior, grade do dorso, redondo maior, porção longa do tríceps,
romboide e peitoral menor.
Obs.: exercício ótimo para flexibilidade da musculatura responsável pela expansão torácica.
Não deve ser realizado com muito peso.

Exercícios para parte superior do Peito

Supino Inclinado

Posicionamento:
- Corpo sentado em banco inclinado de 45 a 60 graus
- Pés totalmente apoiados no chão;
- Glúteos em contato com o banco;
- Mãos na barra além da distância dos ombros.
Execução:
- Descer a barra devagar, inspirando;
- Movimento de retorno, expirando apenas ao chegar com a barra na posição anterior.
Músculos envolvidos:
- Peitoral maior, feixe clavicular, feixe anterior do deltóide, vasto medial do tríceps, porção
longa do tríceps, serrátil anterior e peitoral menor.
Obs.: Também pode ser realizado no multi exercitador, normalmente para iniciantes, até
atingirem a carga mínima para a prática com barra livre.

Supino Inclinado com Halteres

Posicionamento:
- Corpo sentado em banco inclinado de 45 a 60 graus
- Pés totalmente apoiados no chão;
- Glúteos em contato com o banco;
- Braços flexionados com os halteres em mãos na altura do peitoral.
Execução:
- Levantar os halteres até deixá-los lado a lado e os braços esticados, inspirando;
- Movimento de retorno, expirando apenas ao chegar na posição anterior.
Músculos envolvidos:
- Peitoral maior, feixe clavicular, feixe anterior do deltóide, vasto medial do tríceps, porção
longa do tríceps e serrátil anterior.
Obs.: em relação ao mesmo exercício com a barra exige menos do tríceps e peitoral menor.

Crucifixo Inclinado com Halteres

Posicionamento:
- Corpo sentado em banco inclinado de 45 a 60 graus
- Pés totalmente apoiados no chão;
- Glúteos em contato com o banco;
- Braços esticados com as mãos segurando os halteres lado a lado.
Execução:
- Descer os halteres até a linha do peitoral, com os braços levemente flexionados, inspirando;
- Movimento de retorno, expirando apenas ao chegar com os halteres na posição anterior.
Músculos envolvidos:
- Peitoral maior, feixe clavicular do peitoral maior e feixe anterior do deltoide.
Obs.: exercício indicado para explanação torácica. Não deve ser realizado com muito peso.

Exercícios para parte inferior do Peito

Supino Declinado

Posicionamento:
- Corpo deitado em banco inclinado de 20 a 40 graus
- Pés fixados no banco para não haver deslizamento do corpo;
- Glúteos em contato com o banco;
- Mãos na barra em distância igual ou além da dos ombros.
Execução:
- Descer a barra devagar em direção da parte baixa do peitoral, inspirando;
- Movimento de retorno, expirando apenas ao chegar com a barra na posição anterior.
Músculos envolvidos:
- Peitoral maior (principalmente feixe inferiores), feixe anterior do deltóide, vasto medial do
tríceps e porção longa do tríceps.
Obs.: Ótimo exercício para definição da região inferior do peitoral. Também pode ser realizado no multi exercitador, normalmente para iniciantes, até atingirem a carga mínima para a prática com barra livre.

Também pode ser executado com o Halteres como no exercício abaixo:

E o crucifixo declinado:



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